quarta-feira, 3 de junho de 2009

E o sujeito havia se enganado..


..caiu em tentação ao julgamento. Parou para pensar nos seus próprios mandamentos.



Peça: A Confiança

Escrito e dirigido por: Biia



ATO II - O erro da teoria



CENA I



Narrador: Chega o dia seguinte, tudo está calmo e frio.
(O palco está escuro. Um holofote, centrado numa pessoa, era a personagem principal. Entraram pessoas conversando)
#2: Venha cá! Entre na conversa.
(Entram mais duas pessoas fofocando)
#3: Mas que raios houve com aquele avião? Como ele possa ter sumido do mapa??
(Discutiam sobre a polêmica)



CENA II



Narrador: O sujeito dava risadas, alegre em ter pessoas simpáticas por perto.
#1: (Dá risadas, tagarela e sorria) Já morei no exterior..
Todos: Nossa! Que legal!
#4: Venha cá! Vamos tagarelar..



CENA III



(Saem todos, menos #1)
(Entram o Diabo e o Anjo)
Diabo: Você acha que eles possam estar gostando de você, de novo?
Anjo: Você acha que eles haviam deixado de gostar de você? Eles nunca deixaram de gostar de você. Esse diabo te aconselhou mal e você se revoltou contra eles com essa suposição.
#1: São muitas perguntas para apenas uma pessoa. Por que não me deixam descobrir sozinho?
(Saem o Diabo e o Anjo)
(Entram todos)



CENA IV



Narrador: Depois de muitas gargalhadas, diversão; o sujeito está feliz em ver que as mudaças nem alteraram. Tudo está em perfeita harmonia, mas havia algo que incomodava as conciências.
(Entram novamente o Anjo e o Diabo)
Diabo: Já achou a resposta do seu dilema?
Anjo: Qual o problema dos grupos?
#1: Nenhuma. Estão ótimos juntos, unidos, alegres. Pessoas 'maduras', gostam de falar dos problemas. Pessoas divertidas, não se importam com os problemas.
Diabo: O que você deseja? Refletir seus problmas ou esquecê-los, dirtrair-se e divertir-se?
#1: Não quero ficar lembrando os meus problemas, assim como não quero guardá-los. Quero me distrair e curtir a diversão, mas também quero conselhos para acabar com meus problemas.
Anjo: Não realize seus desejos só para satisfazer seu prazer. Faça o que achar certo.
#1: Como, se eu nem sei mais minhas escolhas?
Anjo: Lembre-se que sua vida é a base de teorias, com causas e consequências, elementos, grandezas e todos levam a um resultado: O melhor jeito de te fazer feliz.
(Saem o Diaboo e o Anjo)


(...)


ATO V - A Certeza



CENA IX



(O palco está vazio. A personagem principal volta ao centro do holofote)

#1: Quem saberá a verdade? Analizando bem, consigo juntar as grandezas; somar, subitrair, mutiplicar ou dividir; contruir uma função e, a partir dela, sei que será assim. Uma suposisão da possível verdade. Afinal, a verdade não existe e vivemos num mundo em que não existe o verdadeiro raciocínio. Vivemos no mundo das verdades e pesamentos particulares.
Esse é o meu problema e, com a minha teoria, solucionei e encontrei a resposta: A confiança é, nada mais nada menos, que uma prova inválida de amizade.
Pode desconfiar dela, mas sempre era a mesma teoria da confiança:
sabedoria + raciocínio x conhecimento : amigos (verdadeiros)
Apenas desconfie quando o amigo o trair, pois, ao desconfiar, o amigo pode ir embora. Desconfiar é prova de que não confia mais na pessoa, magoa ao desobrir.
A verdade é a certeza do que sabe, eu sei que o caminho que irei seguir será FELIZ e ao lado das PESSOAS CONFIÁVEIS.



FIM



Voltarei com o Diário amanhã, textos filosóficos para depois.

beijos ;*

2 comentários:

  1. Que legal! Uma peça em vários atos.
    Depois eu leio, to caindo de sono...
    Bjs

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  2. Adoro peças de teatro *-*
    Amei seu blog, estou te seguindo :)
    Beijos

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