domingo, 6 de setembro de 2009

Festa da Adne

Não era de se esperar que, quando chegaria no local da festa - meia hora antes de começar - encontraria 14 meninas com o mesmo vestido que você. Tudo fazia parte da festa. Pediram para chegarmos às 9, mas ainda estavam fotografando a aniversariante.

23h: Bar abriu. 3 bebidas diferentes, direto. Algumas experimentadas, todas fracas --'

Meia-noite: Se preparando para a apresentação.
-meia hora depois. (meio da apresentação)

Sentindo um desconforto dentro de mim. O corpete não colaborava com o meu conforto. Falta de oxigênio, calor, pele suada e o vento congelando-o. A visão começa a embaçar e o conciente convertendo em inconciente.

Não acreditava que me entreguei à fraquesa, me senti culpada. Havia grande responsabilidade nas minhas mãos, pois havia uma apresentação rolando e a atenção foi voltada a mim. Será que foi tão ruim assim?
O show tem que continuar.

No fundo, eu desmaiando


A mãe da Adne, Fê e Thais vieram me socorrer e a primeira pergunta foi:

-Você bebeu?

Balancei a cabeça. Mas não foi crise de bêbada. P*rra! Só bebi 3 copos fracos!! Quem dá coma alcóolico com 3 copos?!

-Você tá bem?

Eu não conseguia responder, emitir qualquer som.

Senti um líquido refrescante passando pelo meu braço e alguém massageando-o.

-Senta!
Alguém deu água pra eu beber. A cada gole eu conseguia voltar à conciencia. Ainda estava de pé.
Só quase conciente eu vi a cadeira nas minhas costas, sentei nela e o conforto voltou.
-Você consegue voltar? Por que, se não, pode parar! - disse a Fê.

Deu tudo certo no final. Não foi uma dificuldade dançar valsa. Difícil foi aguentar o sapato me machucando. Logo depois veio uma muvuca perguntando, todos preocupados.

Melhor parte da apresentação


-Gente, vamos lá fazer uma homenagem pra Adne. - se a vergonha não tivesse impedido.. Amigos, parentes tomavam posse do microfone para falar o quanto amava ela.
-Foda-se! - eu levantei com raiva - eu vou lá!
A melhor amiga deu um abraço. Talvez, essa seria nossa deixa.
-Vem gente! - gritou Adne para nós.

Foi o maior abraço coletivo que eu já participei.

Depois da abertura da pista de dança.. depois de um pouco de psy..

-Você quer que eu te pegue mais tarde.

-Eu trouxe meu celular. Qualquer coisa eu te ligo. - eu respondi

(...)
-Ah Bia, poderosa! - disse Yulli.
-ERA MEU PAI!!!!


O par a Ariane começou a insistir, insistir, mas ela tentava escapar do seu assédio.
Outra que não conseguia escapar foi a Gabe com o seu par, mas ele não era tão feio assim.
Cheguei a conversar com um menino, par da outra Bia. Nem tão feio, nem tão bonito. Bem legal. Ele tava se conformando que ainda tinha que trabalhar, no CTA. E agente bateu um papo falando sobre o CTA.


No final da festa, assinamos no caderno da Adne. Esperamos nossos pais chegarem..
-Tchau, moça! - disse o par da Gabe.
-Tchau (??) - cara de interrogação. Por que ele daria tchau pra mim? Ele não pode ter confundido. Ou eu não sou japonesa! {piadinhainterna}

Dentro do carro, eu queria arrancar aquele corpete. Se sentar e sentir a saia penicando já era um problema, imagina a falta de ar que senti? Até cheguei a pensar: Não posso dar coma justo agora! Não com o meu pai do lado!

Adivinhem. Cortei meu pé DE NOVO! Dessa vez, os dois dedões. Um era similar da outra vez que cortei.
Motivo: Dançar psy descalço.
Consequência: Dedão cortado em pequenos circulos.

Mais uma semana de chinelo na aula! o/
Segunda é Feriadooooooo!!! \o/

Beijos ;*
FUUUIII!!!

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